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PROJECTOS PESSOAIS COMISSÕES |
Este ensaio insere-se numa vertente do meu trabalho que tem metodicamente desenvolvido processos de auto-conhecimento e de manifestação do ser do autor. A nível das referências espaciais para a produção imagética, essa vertente tem elaborado um movimento centrífugo da residência familiar para a área metropolitana do Porto, que surge como espaço de integração do percurso emocional e do desenvolvimento dessa individualidade do autor. Do efeito de regressão temporal (ou mesmo psicanalítica) a que o movimento espacial descrito está associado, a “Sacor” surge como elemento visual marcante, precisamente, do período de vida em que a formação da personalidade e a vivência emocional são mais intensas – seja por constituir o pano de fundo usual das recreações estivais, ou marco de estrada nos passeios familiares domingueiros do Inverno. Os caminhos da praia de Labruge, percorridos na primeira infância durante as longas permanências de Verão, fazem parte das memórias emocionais mais antigas e vívidas. A zona da Ria “de Ovar” constitui outra referência tradicional pela visita anual, quase ritual, à Torreira/S.Jacinto. A passagem pela Aldeia do Meco é uma referência de adulto, recente, que dá continuidade à linha sensitiva das experiências mais antigas.
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